É das pessoas que se esquecem das amizades, relembrando-as apenas quando a vida lhes impõem problemas que eu gosto!
Gosto tanto delas... Mesmo quando me perguntam se estou melhor, quando regresso de um período de ausência às aulas. O mesmo período, em que não me procuraram, e estiveram-se a borrifar para a minha existência.
Perco-me de amores por vocês, meus "amigos de conveniência".
Perco-me em vocês, que me dizem que estou sempre bem, mesmo quando em dias que nascem tristes me sinto completamente um farrapo.
Pensei eu de ínico que as vossas palavras eram de pura simpatia, agora apercebo-me que me iludem em mares de rosas para mais tarde, quando viro costas me possam criticar.
Posso e reservo-me no direito de dizer, que por isso sempre serei muito melhor que vós.
Que jamais perderei o meu invejado carácter, aquilo que sou, para me dedicar à minha reputação, aquilo que os outros pensam. Perdi o hábito de me preocupar com opiniões alheias, assim como perdi o hábito de fazer de conta que vocês eram melhores que eu nos momentos em sabia que conseguia fazer melhor.
Peço desculpa, servi-me de um pouco da vossa hipócrisia, agora, quando vocês vêem devagarinho (e eu já sei muito bem que precisam de mim), eu faço de conta que vos ouço, tal como (muitas vezes) vocês me fizeram a mim.
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